quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Levitation

o imaginário infantil

"O estudo, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido sermos crianças por toda a vida."
(Albert Einstein)


Porque a minha vida não é apenas desenhar mandalas que me façam melhorar o meu Eu....são as crianças que povoam o meu imaginário criativo e são elas que ao me fazerem sonhar, me fazem crescer....

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

lembro-me de todas as palavras que ouvi sobre mim...Todos os adjectivos (bons e maus) atribuídos à minha pessoa.
Sei hoje...que me conhecem como a palma da mão....
Não sei se será de vidas cruzadas num outro passado tão longínquo e distante, se por tudo o que está escrito nos astros!!!
Aprendi a acreditar mais na minha pessoa. A olhar mais para mim e de outra forma. Tento não me julgar! .....e sim....sei que não sou perfeita...muito pelo contrário.
Acho que às vezes sou tão imperfeita, tão cheia de "buracos", que se alguém olhasse através de mim, veria todo o Universo. Não por ser transparente, mas sim pelas inúmeras falhas que tenho...
Mas aprendi a ceder. A não ser perfeccionista....a não exigir tanto de mim...a não querer ser sempre a melhor.
Acreditem que é muito difícil este caminho! Acreditem que tenho a consciência que sobre mim, parece existir um enorme imân que me atrai e me puxa para esta exigência tão....tão...tão esgotante.
Era tão mais fácil, que o tempo parasse por instantes....só para sentir o silêncio.

Um toque suave e fresco onde fechas os olhos e voas.....seria perfeito!

"Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certas pessoas que passaram por ela."
(Carlos Drummond de Andrade)
Aqui há tempos alguém muito especial disse-me:
 "Este é um período em que surtirás imensa confusão acerca de quem és, acerca da tua identidade, onde perderás a noção do teu centro. Será como te visses envolvida num imenso nevoeiro, ou como se não te sentisses "real". O que se passa é que entraste num processo de refinamento do teu ego pessoal, da tua identidade. Desta forma poderá existir imensas projecções de sonhos e ilusões que agora vêm à consciência - ilusões acerca de ti própria e daquilo que julgaste ser, da construção de identidade que desenvolveste par ti própria.... A tua tendência a recolheres para dentro de ti própria será maior nesta altura e poderás desenvolver um sentido maior de conectividade com dimensões espirituais da tua existência. Será um tempo em que terás dificuldade, em que sentirás um impasse na tua vida em termos exteriores.
Tudo se forma dentro de ti!..."

E é certo como em todos os dias penso nestas palavras, e cada vez mais ecoam dentro do mais profundo ser, acordando cada parte de mim....procuro não me desviar deste percurso interior, embora saiba que a parte mais fácil enão o seguir.
Mas sinto-o mais presente, mais consciente....mais perto........

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Palestra- A mudança do Mundo: os ciclos astrológicos 2012-2020

Ontem estive numa palestra onde aprendi, reflecti e consciencializei-me do tempo de mudança que se aproxima. Muitos de nós, têm a consciência que o seu lugar não é onde estão, que não pertencem a determinado sítio, mas a coragem falta para tomar certas atitudes e certas decisões. Ao longo deste ano, tenho reflectido muito sobre o meu lugar, o meu sítio, o meu espaço, o meu propósito neste mundo, muitas vezes sinto que as pessoas que me rodeiam e outras que me rodearam, num passado próximo ou longínquo, tiveram também uma certa influência neste meu novo modo de olhar o mundo, mas desde ontem considero e acredito, que não sou só eu que acha que muito tem de ser alterado e que também o próprio Universo conspira contra nós ..... ou a favor de nós.

Olhando para os céus, as nossas 4 estrelas Reais da Pérsia (ou os 4 cavaleiros do Apocalipse), influenciam-nos, modificam a nossa maneira de estar e sentir o mundo e como antigos referenciais determinam cada passo, cada época e cada pessoa ao decidir o próprio Zodíaco.

A grande estrela Real - Regulus, dá início a novas Eras, novas etapas, novas formas de encarar a nossa vivência e agora que entramos na Nova Era do Aquário a obrigatoriedade em acompanharmos este tempo de mudança surge a passos largos. Seremos nós enquanto civilização capazes de acompanhar tamanha mudança? Ontem, nas sábias palavras do João Medeiros, creio que cada vez mais as pessoas estão à espera de uma mudança radical, de algo novo, dispostas a recriar um novo mundo, mas será a opinião de toda a Humanidade? Ao debruçarmo-nos sobre outras Eras e tempos de mudança, vemos na Era do Leão, sinais que nos marcaram a História, o Degelo, a construção da Esfinge no Egipto, o aparecimento do Rei SOl, na época de Touro (esta dei muita atenção, visto eu ser Touro), a adoração do Minotauro, a Idade do Bronze, a Mesopotâmia, a consolidação do Egipto.




E agora na época do Aquário, esperaremos o quê?

Estamos na época da uma uniformização de países, de raças, de pessoas, numa era de tecnologias que nos aproximam em segundos de pessoas do outro lado do mundo, de quem nunca vimos, nunca tocámos, nem sentimos o cheiro e provavelmente da descoberta de evidências de vida extra-terrestre. Porque temos de ter a humildade suficiente para perceber que não estamos sós, nesta imensidão espacial.

Seremos nós capazes de absorver toda esta informação? Seremos nós capazes de abrir os nossos chakras superiores, em busca de uma nova consciencialização do Nós, dos Outros e do Todos? Conseguiremos, nós entender o Eu e olhar para o Nós? Vou acreditar que sim. Enquanto isso Júpiter e Saturno vão dançando à nossa volta, como dois amantes que rodopiam e convivem à volta de uma fogueira, afastando-se e aproximando-se cada vez que deparam com um novo elemento (Água, Fogo, Terra e Ar), a cada volta de 200 anos, a Humanidade sofre influências, sofre modificações.

Se olharmos para os últimos 600 anos, vemos:

1400 - 1600 - época da Água - aparecimento dos Descobrimentos

1600 - 1800 - época do Fogo - a grande mutação, a colonização dos EUA, a R.Francesa

1800 - 2000 - época da Terra - a R. Industrial, o consumismo, o materialismo, a opulência

apesar de 2000 ainda ser Terra (último ano), entramos na época do Ar, uma época de grandes mudanças. Deixamos o 4º Mundo da Criação (segundo os Maias), a abdicação da matéria e da estrutura organizacional do consumismo que nos devora e ao mesmo tempo enfraquece os mais oprimidos, para entrar no 5º Mundo da criatividade e Consciencialização, da partilha, da cooperação, da Amizade entre os povos, da União.

E é prestes a entrar nesta mudança, que deveremos encontrar a humildade de sentir e ouvir o que o mundo nos tenta dizer.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O universo Mandaliano

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

o universo mandaliano, através de um símbolo através de uma imagem

A nossa viagem pelo mundo do desconhecido, parte desde a barriga da nossa mãe, onde do nada, tudo se constrói, tudo se cria e tudo se torna vida....

Já nela fazemos o nosso percurso, já nela se mostram os nossos traços, as nossas feições, a nossa maneira de ser, virtudes e defeitos. Os astros acompanham-nos... aprendi isto com um grande amigo meu, é deles que sofremos influências, é através deles que conhecemos o nosso propósito, mas também nesta viagem que começa aqui, que temos livre arbítrio para seguir as nossas escolhas.



A viagem começa, passando por várias etapas na nossa vida, escolhendo caminhos, encontrando respostas, ou simplesmente encarando muros que por vezes se erguem perante nós. Está em cada um, a capacidade de os transpor ou ficar simplesmente a olhar para eles.



A viagem é dura, mas tem de o ser para vivida em pleno, para ter uma finalidade, para crescermos enquanto pessoas. Do nada, transformamo-nos em um ..... e juntos no TODO.

Mas nem todos têm essa capacidade de crescimento, ou por vezes coragem de encarar o desconhecido. Vivemos a vida sempre a pensar no futuro, sempre a pensar no bem-estar e nunca a pensar em nós, enquanto Um que faz parte do Todo.



Neste pequeno universo em que todos fazemos parte, é neles que devemos crescer, aprender, partilhar, cooperar, fazer crescer e continuar a crescer.



Neste meu Universo, onde todos "espiralamos", entrelaçamo-nos, cruzamos caminhos, percursos, vidas em conjunto, vivemos nesta roda conjunta do qual fazemos o mundo girar. Continuaremos juntos, nesta engrenagem, qual máquina do tempo que teima em continuar, movimentaremos as pás do moinho, abrindo os braços bem alto para o céu, sentindo a brisa do vento acariciando a nossa face.

É com este propósito que faço o meu mundo girar....girar....girar.....sem nunca perder o rumo ao que procuro encontrar...


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

mandalas mnemónicas

O principal objectivo do meu estudo é determinar se a introdução de representações visuais de mandalas em contextos educativos, se tornará benéfico para a construção de um saber próprio e significativo para os jovens actuais. A procura da individualidade transcendental e iconográfica de cada um, associando-o a um significado mnemónico. A questão orientadora da minha pesquisa de acção-investigação, prende-se em saber qual o significado e o papel desempenhado pelas iconografias mandalianas artísticas nos processos de comunicação, de formação e de educação.
Assim, a expressão plástica, como instrumento mnemónico e auxiliar de memória, nesta situação pedagógica, proporciona a utilização de experiências vividas por cada um, tanto na sala de aula, como das diferentes variáveis aleatórias ou imprevisíveis que possam ocorrer no exterior.









quinta-feira, 1 de setembro de 2011

mandala - significado


A palavra mandala (मण्डल) de origem sânscrita, caracteriza-se por um círculo, parte do centro sagrado, a iluminação (la) a realização, para o resto que se separa (mand) a essência, o seu conjunto sagrado forma um plano ou planta cósmica, o alinhamento perfeito da essência.


Ilustração  - exemplo de uma mandala

          A Mandala funciona como centro do mundo, retratando o espaço físico, a habitação, o templo e/ou palácio do Homem, não apenas como local de abrigo, mas sim a possibilidade de um espaço único de reencontro com a espiritualidade e Deus. Existem três níveis existentes na estrutura da mandala: inferior, médio e superior, unidos pela imensidão de cores que povoam o interior de uma mandala. Toda a simbologia atribuída pressupõe um estado de espírito e meditação e contemplação sobre o Eu. O nosso inconsciente reflecte-se na sua organização, procurando respostas no seu interior. Neste vai e vem de relações interiores, a Arte torna-se em espiritualidade, assim como a espiritualidade torna-se em Arte, criando assim a própria Mandala. Este dar e receber, em constante dualidade, num percurso espiralante que se enrola e desenrola, iluminando quem a cria.