"Não tenham outra ambição que não seja libertar o Buda que está em vós, porque todo o Homem é um Buda em potência e alcançará, através dos Avatares mais ou menos numerosos, a iluminação "
(Gard)
Hoje tirei o dia para continuar esta minha viajem pela minha tese de mestrado...
Segundo
Jung, a importância das “imagens arquétipicas”, estabelecem a consciencialização
das deidades mitológicas que habitam o nosso inconsciente colectivo. Esta
mitologema[1],
não é mais do que a representação típica do herói mitológico.
Poderemos
então considerar que a nossa busca, o nosso propósito de vida será esta demanda
incansável pela nossa representação de herói mitológico ou do que procuramos no
Outro, como herói?! De que forma a nossa própria consciencialização poderá esclarecer
as nossas questões mais profundas e existenciais? Esta libertação de padrões inconscientes
que atrasam e retraem a acção de cada um, em caminhos e percursos de realização
pessoal e de consciencialização no Outro ou no grupo, poderá ser apenas para alguns?
A iluminação (Bodhi) do que é iluminado (Buda), poderá se traduzir apenas no entendimento
pessoal ou na observação do grupo? Ou se todos optarmos por este caminho seremos
todos iluminados e a própria consciência pessoal, reflectirá a consciência do
colectivo?
perguntas
como estas, atrasam-nos no nosso caminho, na nossa auto-consciência…procuramos respostas
em tudo o que nos rodeia…sejam nas nossas atitudes, na forma como os outros nos
vêm (bem ou mal), ou através de ciências esotéricas e místicas. A hora em que nascemos,
estabelece a intenção pura do nosso desenvolvimento nesta vida, ao que nos
propomos. O sol encontra uma casa (no mapa astral) representando o nosso Consciente,
mas que poderá sofrer bloqueios por parte de outros astros.
Será
possível cada um de nós desbloquear cada uma destas tensões sem perder a nossa identidade
ao ser "iluminada" por esta consciencialização e aprendizagem sobre o
meu verdadeiro Eu?
Será
possível que a nossa procura de um herói mitológico não seja mais que um pretexto
de abarcar um vínculo directo com a nossa espiritualidade?
Ao
olhar para o meu mapa astral vejo que Vénus se encontra em conjunção com Marte,
numa relação de harmonia e segundo o João Medeiros (confere poder criativo e sentido
de individualidade).
mas
ao perceber cada um significado ou cada um dos heróis mitológicos que cada um representam:
Vénus:
mulher princesa, mulher amante
Marte:
Homem - guerreiro e de masculinidade
noto
que existe uma dualidade interior onde procuro viver um amor independente mas
ao mesmo tempo necessito de reconhecimento e procuro impor a minha identidade??? Onde sou Touro
e sou extremamente resistente á mudança e sou demasiado materialista ao mesmo
tempo que estes dois astros ao estarem em carneiro se tornam demasiado explosivos
e competitivos…..
E no
final de todo este entendimento, serei eu capaz de não perder a minha individualidade
e identidade??
Serei eu uma Hera???
" irmã e esposa de Zeus, Rei dos deuses, e rege a fidelidade conjugal. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte... Retratada como ciumenta e agressiva contra qualquer relação extra-conjugal, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê. .. Hera era muito vaidosa e sempre quis ser mais bonita que Afrodite, sua maior inimiga. Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas, é representada na Ilíada como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. " in Wikipédia
alguém que seja doce e calmo??? (como um Touro manso???) ao mesmo tempo que guerreiro e sem medos (como um carneiro??)
Perguntas e mais perguntas sem respostas para dar
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