As mandalas são muitas vezes
constituídas por uma série de círculos concêntricos, cercados por um quadrado
que, por sua vez, é cercado por outro círculo. O quadrado possui um portão no
centro de cada lado, o principal voltado para o leste, com outras três entradas
em cada ponto cardeal. Eles representam entradas para o palácio da divindade
principal e são baseados no desenho do templo indiano clássico de quatro lados.
Tais mandalas são plantas elaboradas do palácio, visto de cima. Os portais,
porém, muitas vezes são "deitados", assim como os muros externos. Estes portais
são elaboradamente decorados com símbolos tântricos. A arquitetura da mandala
representa tanto a natureza da realidade como a ordem de uma mente iluminada.
[...]
A divindade central representa o
estado da iluminação [...] e as várias partes do palácio indicam os aspectos
chave da personalidade iluminada. As divindades iradas representam as próprias
emoções negativas — como a raiva, o ódio, o desejo e a ignorância — transmutadas
na consciência iluminada de um buddha.
(John Powers, Introduction to
Tibetan Buddhism)
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